15 março 2012

Reciben la Distinción Félix Elmuza 27 periodistas de medios nacionales y cuatro personalidades cubanas

Por Cubaperiodistas - Veintisiete periodistas de medios nacionales y cuatro personalidades cubanas recibieron la Distinción Félix Elmuza, máxima condecoración que entrega la Unión de Periodistas de Cuba, instituida por acuerdo del Consejo de Estado.

La ceremonia, efectuada en el Museo de la Revolución, estuvo presidida por Ángel Arzuaga, vicejefe del Departamento Ideológico del Comité Central del Partido, Tubal Páez Hernández, presidente de la UPEC, y Nereida López, secretaria general del Sindicato Nacional de Trabajadores de la Cultura, quienes impusieron la distinción en el pecho de los galardonados.

Dentro del grupo de personalidades estuvieron Luis Morlote Rivas, presidente de la Asociación Hermanos Saiz, realizador con una destacada obra en los medios de comunicación, especialmente en la radio; Marta Valdés, compositora, guitarrista e intérprete y colaboradora con artículos críticos elaborados para medios de prensa; el doctor Ángel Paredes Cordero, jefe del Departamento de Cirugía del Instituto de Cardiología y Cirugía Cardiovascular, editor de una página web sobre esa temática y quien ha operado exitosamente a varios periodistas cubanos; y Julio César González Pagés, Doctor en Ciencias, coordinador de la Red Iberoamericana de Masculinidades y con un trabajo minucioso en la capacitación de profesionales de la prensa.

La Presidencia de la UPEC también decidió conferir este año la Distinción Félix Elmuza a un grupo de colegas y personalidades que por diversas razones, no pudieron estar presentes en el acto, y la recibirán oportunamente. Ellos son:

Lázaro Fariñas, periodista cubano residente en Miami, colaborador de Juventud Rebelde y de los sitios web cubaperiodistas.cu y Cubarte, quien es un ferviente defensor de la independencia de Cuba.

Beto Almeida, colega brasileño, miembro de la Junta Directiva de TeleSur y activo luchador dentro de la FELAP.

Alberto Mas, periodista argentino, integrante de la Unión de Trabajadores de Prensa de Buenos Aires, corresponsal de Cubainformación en Buenos Aires y activo participante en el movimiento de solidaridad con Cuba, especialmente en el caso de los Cinco.

Félix Jacinto Bretón, Periodista dominicano, también firme defensor en su país de la causa de los Cinco

Karen Lee Wald, escritora, activista y educadora de Estados Unidos, quien durante más de 30 años ha explicado, defendido y enseñado la historia y la revolución y la realidad de la Revolución en Cuba.

Vicente Feliú Miranda, fundador del Movimiento de la Nueva Trova, quien incursiona en el periodismo desde las redes sociales y defiende a través de la música el regreso de nuestros cinco hermanos luchadores contra el terrorismo.

En nombre de los condecorados, usó de la palabra Dixie Edith Trinquete, periodista de la revista Mujeres, una de las delegaciones destacadas de la UPEC en la emulación por el Día de la Prensa Cubana

16 fevereiro 2012

ABANDONADOS


O bairro deveria ser considerado nobre. Afinal, está cercado por dois grandes e modernos empreendimentos de Curitiba. O Shopping Total e o Shopping Paladium quase abraçam a Praça Prof. Hildegard Schamah.


Logo atrás do Terminal do Portão, o pequeno bosque parece esquecido. Apesar do mato – quase todo mês aparado – a sujeira predomina no local. Não há uma lixeira na proximidade para evitar a proliferação de entulhos. A cancha esportiva, que nunca foi cimentada para uso mais constante das crianças e até mesmo de adultos, fica cheia de poças d´agua após a chuva. Quase sempre inapropriada para uso.

Ao invés de seguranças, o que se vê é um número considerável de guardadores de carro que nem sempre estão atentos aos constantes assaltos da região. Por muitas vezes impõem um valor monetário pelo serviço que deveria ser feito pela prefeitura. Mas para quem vai ao shopping e deixa o carro nas imediações, o risco de voltar e não encontrar o veículo é grande.

Na Rua Caetano Marchesini, esquina com a Calixto Razolini, não raro se vê um assalto aos moradores e trabalhadores da região. Os aparentes problemas de segurança diminuíram na metade de 2011 quando m
oradores da região, revoltados, alertaram a imprensa local para investigar o que realmente estava acontecendo com a administração da praça.

Seo Francisco, que é porteiro há mais de 12 anos no edifício que fica bem em frente à praça, perdeu as contas de quantos roubos presenciou enquanto trabalhava. Vê tudo a olho nu ou ainda pelas câmeras de segurança que estão em volta do prédio. É raro o dia em que não se depara com algum assalto.
Até ele já foi vítima. Quando chegava para trabalhar, um ladrão lhe deu voz de assalto bem em frente ao portão. Quando o outro porteiro ainda de plantão foi verificar o que acontecia, o assaltante pediu que seo Francisco o abraçasse e dissesse que ele era seu amigo findando mais um assalto sem ser punido.

O abandono do Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, que fica nos fundos da praça, também colabora com a situação de risco. Fechado para reforma, o MUMA – que
abriga obras de Di Cavalcanti e Portinari - ainda está sem previsão de reinauguração.

Uma placa, quase na entrada principal do Museu alerta para o início da reforma em uma das passagens em outubro de 2009, mas obras concretas ainda não foram vistas. São as pichações e os entulhos que tomam conta do lugar que um dia foi referência de cultura para a capital paranaense. Os garis, responsáveis pela limpeza do local não vêem movimentação alguma ali há mais de cinco anos. Seo J., nunca viu o prédio em funcionamento. “Uma vez ou outra eu vejo alguém entrando aí. Mas é tudo fechado. Dizem que vão botar pra funcionar isso aí logo. Mas eu escuto isso faz tempo também”.

Uma passagem entre o terminal e o bosque, num dos cantos do Museu, é local de roubos, uso de drogas e violência. Um ponto de marginalização. O que antes era o orgulho dos que moram por ali, hoje é sinônimo de medo.

Tudo em torno da Praça, ponto de lazer e com grande potencial para turismo na cidade.

Após a reclamação, o que foi feito foi uma devastação, quase completa da área verde. Dois bancos de praça foram instalados no local, assim como postes de luz – típicos da nova reforma richaniana da capital, menina dos olhos do governador paranaense.

Em 2012 a prefeitura iniciou uma nova movimentação na praça. As pseudo-calçadas em petit-pavê estão sendo retiradas. Não há informações sobre o que será implantado para substituir, mas ainda que haja interesse em melhorias, as atitudes caminham a passos lentos.

01 janeiro 2012

NÃO PROMETO, 2012!


2011 foi assim, ano ímpar. Adoro números ímpares.
Mas que fique claro: 2012 chegou. E agora são os pares meus preferidos.

Nesse ano quero assumir minha personalidade sem medo de improvisar, de errar, e de quase sempre rir.
Não quero mais pensar no que eu faria se tivesse determinada coisa, mas decidir o que fazer com o que tenho.
E se não está bom, por que então ficar com isso?
Pretendo reclamar menos das toalhas que não enxugam e usá-las mais, até que elas fiquem perfeitas para acolher o corpinho molhado.
Aliás, está também nas minhas metas cuidar mais da saúde. Consumir menos condimentos. Sentir mais o sabor dos alimentos. Desenfrear a paciência. Ser mais atenciosa. Elogiar mais. Desacelerar no trânsito, cumprimentar os motoristas no sinaleiro, usar menos o ar-condicionado e andar mais com os vidros abertos.
Após muitos anos quero deixar o cabelo crescer. Usar esmaltes multicoloridos. Passar fio dental todos os dias. Usar biquíni “enfiadinho” na praia. E também um maiô bem comportado, que talvez dê mais o quê falar. Não penso em tatuagem, mas quem sabe um dread?

Vou falar mais o que penso, e antes disso ouvir tudo. Ouvir sempre. Ouvir mais.
Trabalho voluntário? Só se ele também for benéfico pra mim.
Também quero dizer mais “não” as imposições que a sociedade faz, e mais “sim” aos que dizem precisar de mim.
Observar mais vezes o nascer do sol.

Refletir.

Entender.

Ou não entender.

Quero defender ainda mais o lado feminino, conhecer novos amigos. E amar.
Preciso me apaixonar mais. E sofrer na mesma proporção.
Vou tentar deixar à mostra o meu espírito revolucionário, ter uma vida menos capitalista, participar de manifestações em prol da paz na Palestina mesmo que isso já tenha saído de moda e mesmo após tantas dores de cabeça no ano passado. Usar roupas que ainda estão com a etiqueta há meses no armário e que eu sempre digo “vou guardar pra uma oportunidade especial”.

2012 é a chance.
2012 é o evento.

Tô mesmo recebendo o ano de braços abertos. E não quero esperar nada em troca, apesar de torcer por um roteiro otimista.
Em 2011 pedi perdão, sem medo. Em 2012, ainda espero respostas, mas não me culpem se eu não correr atrás. Reconhecer erros não é se humilhar sempre!
Espero que me amem do jeito que sou. E se não quiserem, não me amem. Vou precisar também de muita compreensão. E saibam, sempre, que tudo o que fiz foi pensando na sua felicidade. Mas principalmente na minha. Porque precisamos de uma pequena dose de egoísmo pra viver em paz.

E se eu não fizer nada disso em uma semana, um mês, então esqueça tudo e não espere mais nada de mim.
Porque protelar é ser covarde.
E a melhor lição que eu aprendi em todas as viradas de ano é não deixar pra depois o que se pode fazer agora. Já. Mesmo que você tenha sono. Mesmo que você esteja bêbado. Mesmo que você não tenha dinheiro. Mesmo que você tenha um compromisso. Mesmo que seja de madrugada. E chega de desculpas. O depois... Fica sempre pra depois.

Eu quero sim. E eu quero agora.

E torço para que vença o melhor. E o mais fraco.

E que prevaleça sempre a humildade.

Silvia Valim

NÃO PROMETO, 2012!


2011 foi assim, ano ímpar. Adoro números ímpares.
Mas que fique claro: 2012 chegou. E agora são os pares meus preferidos.

Nesse ano quero assumir minha personalidade sem medo de improvisar, de errar, e de quase sempre rir.
Não quero mais pensar no que eu faria se tivesse determinada coisa, mas decidir o que fazer com o que tenho.
E se não está bom, por que então ficar com isso?
Pretendo reclamar menos das toalhas que não enxugam e usá-las mais, até que elas fiquem perfeitas para acolher o corpinho molhado.
Aliás, está também nas minhas metas cuidar mais da saúde. Consumir menos condimentos. Sentir mais o sabor dos alimentos. Desenfrear a paciência. Ser mais atenciosa. Elogiar mais. Desacelerar no trânsito, cumprimentar os motoristas no sinaleiro, usar menos o ar-condicionado e andar mais com os vidros abertos.
Após muitos anos quero deixar o cabelo crescer. Usar esmaltes multicoloridos. Passar fio dental todos os dias. Usar biquíni “enfiadinho” na praia. E também um maiô bem comportado, que talvez dê mais o quê falar. Não penso em tatuagem, mas quem sabe um dread?

Vou falar mais o que penso, e antes disso ouvir tudo. Ouvir sempre. Ouvir mais.
Trabalho voluntário? Só se ele também for benéfico pra mim.
Também quero dizer mais “não” as imposições que a sociedade faz, e mais “sim” aos que dizem precisar de mim.
Observar mais vezes o nascer do sol.

Refletir.

Entender.

Ou não entender.

Quero defender ainda mais o lado feminino, conhecer novos amigos. E amar.
Preciso me apaixonar mais. E sofrer na mesma proporção.
Vou tentar deixar à mostra o meu espírito revolucionário, ter uma vida menos capitalista, participar de manifestações em prol da paz na Palestina mesmo que isso já tenha saído de moda e mesmo após tantas dores de cabeça no ano passado. Usar roupas que ainda estão com a etiqueta há meses no armário e que eu sempre digo “vou guardar pra uma oportunidade especial”.

2012 é a chance.
2012 é o evento.

Tô mesmo recebendo o ano de braços abertos. E não quero esperar nada em troca, apesar de torcer por um roteiro otimista.
Em 2011 pedi perdão, sem medo. Em 2012, ainda espero respostas, mas não me culpem se eu não correr atrás. Reconhecer erros não é se humilhar sempre!
Espero que me amem do jeito que sou. E se não quiserem, não me amem. Vou precisar também de muita compreensão. E saibam, sempre, que tudo o que fiz foi pensando na sua felicidade. Mas principalmente na minha. Porque precisamos de uma pequena dose de egoísmo pra viver em paz.

E se eu não fizer nada disso em uma semana, um mês, então esqueça tudo e não espere mais nada de mim.
Porque protelar é ser covarde.
E a melhor lição que eu aprendi em todas as viradas de ano é não deixar pra depois o que se pode fazer agora. Já. Mesmo que você tenha sono. Mesmo que você esteja bêbado. Mesmo que você não tenha dinheiro. Mesmo que você tenha um compromisso. Mesmo que seja de madrugada. E chega de desculpas. O depois... Fica sempre pra depois.

Eu quero sim. E eu quero agora.

E torço para que vença o melhor. E o mais fraco.

E que prevaleça sempre a humildade.

Silvia Valim